Sei que sou um bicho esquisito.
Ainda uma esquisitice maior, mais estranha, sendo mulher.
As evidências de uma vida não me permitem ignorar tal facto.
Não gosto do que a maioria das pessoas gosta.
Não faço ou deixo de fazer algo por me preocupar com o que “os outros” vão dizer. E subentende-se que estes “outros” são, o grupo de pertença (a “tribo”), a família e, por último, exactamente por esta ordem, a sociedade abstracta mas que nos rodeia a nível de vizinhança, trabalho e laços mais difusos por relação às relações e afiliações da nossa “tribo” de pertença.
Vivi sempre nas margens por me considerarem simpática mas…estranha, diferente.
Até o sentido de humor é muito diferente da média, da norma.
Havia até quem estivesse convicto não ter eu sentido de humor, até ao dia em que puderam constatar o erro.
Foram simplesmente fantásticos porque mo disseram frontalmente e falaram do seu/deles espanto por eu afinal ter sentido de humor, um humor – disseram – muito british – e subtil.
Coisa que não foi nova pois já no Liceu assim mo diziam.
Do que eu ria, francamente com gosto, ficavam espantados e daquilo que eles riam até à desbunda, às lágrimas, ao: “pára aí k me mijo” ficava eu, por norma, indiferente.
Ainda uma esquisitice maior, mais estranha, sendo mulher.
As evidências de uma vida não me permitem ignorar tal facto.
Não gosto do que a maioria das pessoas gosta.
Não faço ou deixo de fazer algo por me preocupar com o que “os outros” vão dizer. E subentende-se que estes “outros” são, o grupo de pertença (a “tribo”), a família e, por último, exactamente por esta ordem, a sociedade abstracta mas que nos rodeia a nível de vizinhança, trabalho e laços mais difusos por relação às relações e afiliações da nossa “tribo” de pertença.
Vivi sempre nas margens por me considerarem simpática mas…estranha, diferente.
Até o sentido de humor é muito diferente da média, da norma.
Havia até quem estivesse convicto não ter eu sentido de humor, até ao dia em que puderam constatar o erro.
Foram simplesmente fantásticos porque mo disseram frontalmente e falaram do seu/deles espanto por eu afinal ter sentido de humor, um humor – disseram – muito british – e subtil.
Coisa que não foi nova pois já no Liceu assim mo diziam.
Do que eu ria, francamente com gosto, ficavam espantados e daquilo que eles riam até à desbunda, às lágrimas, ao: “pára aí k me mijo” ficava eu, por norma, indiferente.
E juro sobre o que quiserem que não estava a fazer género.
Sou uma pessoa que sorri facilmente e de onde o riso explode em gargalhadas sonoras e nada envergonhadas e, por outro lado sou extremamente séria e levo as coisas a sério (não sei muito bem o que querem dizer com isto, eu sei o que quero dizer. Significa que não olho para nada, actos ou pessoas, de forma leviana e de julgamento rápido, passada rápida e pronto. Tipo: “eu é que sei. Já vi tudo, já lhe tirei a pinta….”)
Sou uma pessoa que sorri facilmente e de onde o riso explode em gargalhadas sonoras e nada envergonhadas e, por outro lado sou extremamente séria e levo as coisas a sério (não sei muito bem o que querem dizer com isto, eu sei o que quero dizer. Significa que não olho para nada, actos ou pessoas, de forma leviana e de julgamento rápido, passada rápida e pronto. Tipo: “eu é que sei. Já vi tudo, já lhe tirei a pinta….”)
(continua)